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Dias virtuosos estão próximos mas exige gestão mais eficiente do GDF

Presidente da ACDF prevê crescimento de 5% no PIB do comércio
22/03/2018
FONTE: Internet

Finalmente estamos vislumbrando um tempo de esperança de que dias virtuosos estão chegando. Cléber Pires, presidente da Associação Comercial de Brasília a seis anos e membro do Conselho Deliberativo do Codese, otimista, acredita no limiar de um tempo de bonança, capaz de corrigir os estragos do período de dificuldades econômicas, sociais e políticas dos últimos anos. “Vamos chegar ao final do ano tendo um crescimento de 4/5 no PIB no setor comércio e serviços”. Mas, alerta: para ser exitoso, este novo tempo tem que ser entendido e apropriado também pelo governo do Distrito Federal (DF), com a implantação de uma gestão mais eficiente e austera.

             Temos um País muito promissor e um Distrito Federal com possibilidades para encontrar caminhos estáveis com um novo ciclo de desenvolvimento, voltado para a geração de empregos e renda a uma massa de mais de 5 milhões de habitantes que moram em Brasília e Entorno. “Cabe ao setor privado operar essa transformação”, admite Cléber.
 
Mas, segundo ele, o estado precisa enxergar as classes produtoras como parceiras e não inimigas. “O GDF tem limitações financeiras e, se mantiver o atual modelo de gestão, vai acabar inadimplente. Seus administradores deveriam ter um olhar voltado para o futuro e rever muitas políticas erráticas adotadas por vários governos. Enquanto as empresas tentam sobreviver e desempregados buscam alternativas para ter renda, o governo continua perdulário, não promovendo as reformas necessárias. Existem mais funcionários que cadeiras nas repartições. Mais enxuta e menos onerosa, a máquina pública poderia render mais para o estado e melhor atender os contribuintes. Os funcionários de carreira precisam ser treinados e capacitados.  Hoje, a maioria dos servidores não tem qualquer compromisso com a população; além do comportamento autoritário, são desmotivados”, analisa Cléber.

           As classes produtoras geram riqueza, emprego e renda, sempre de olho no futuro. Os administradores públicos, ao contrário, mantem seus olhares voltados exclusivamente para seus mandatos. Em Brasília, salienta Cléber, “o setor público vive num paraíso: os administradores regionais têm dezenas de empregos para lotear entre os cabos eleitorais; os secretários e as empresas públicas dançam na mesma cartilha. Esta distribuição de benesses já deveria ter sido erradicada há muito tempo. Corroem a credibilidade das autoridades”. 
 
           As obras pouco visíveis, mas essenciais para a população (como saneamento básico) não são realizadas. Mesmos setores onde a União garante recursos - saúde, educação e segurança- a gestão deixa a desejar. “O governo é glutão, gasta o que tem e o que não tem, muitas vezes com inutilidades que só alimentam o ego dos privilegiados que têm ajuda de custo para quase tudo (carros com motoristas, telefone pagos, viagens desnecessárias, etc). Esses custos se elevam a cada dia, e, para o bem da saúde financeira do Estado, poderiam ser extintos, seguindo a cartilha empregada na iniciativa privada. As benesses distribuídas à casta governamental (em todos os poderes), não deixa que haja recursos para sociedade atender às demandas da população”, avalia Pires.

          Como forma de a pressionar o governo a adotar políticas de gastos mais austeras, Cléber diz que encomendou um estudo de custos do Estado. “Identificadas as exorbitâncias levaremos a público, bateremos à porta do Judiciário, Legislativo e Executivo com sugestões eliminar os gastos supérfluos, evitando que sejam desperdiçados por uma gestão temerária”.  De acordo com Cléber, não é justificativa culpar a falta de recursos no DF. Segundo ele, o custo DF onera a União em muitos milhares de reais anualmente; fontes de recursos próprios engordam o erário distrital com a cobrança de IPVA (mais de 1,8 milhão de automóveis), IPTU (reajustado regiamente a cada ano), além das multas do DETRAN (que é a maior indústria de Brasília) sem destinação clara. Some-se a eles diversos outros tributos que oneram quem produz e trabalha.

        Para Cléber, é preciso reconhecer que o governador Rollemberg, de todos que passaram nos últimos tempos no Buriti, é o que merece menos reparos; nada que o desabone. “Só lamentamos que, aberto ao diálogo, é cercado por auxiliares que não lhe levam as informações verdadeiras sobre as dificuldades que a população enfrenta. E como resolvê-las. O Governador nos escuta, mas é engolido pelos áulicos”, finaliza.

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